Perceberes o teu verdadeiro eu, às vezes dói...
Ainda no seguimento da leitura do livro do Eduardo Torgal 40 dias e um segundo para mudar a tua vida...
Este livro tem me levado a refletir e a admitir coisas que nem sempre gostamos de as saber reais.
No último exercício, vi-me Obrigada a confrontar os vários eu's dentro de mim:
Como eu sou
Como os outros me vêm
Como eu quero que os outros me vejam.
Admitir que sou mais fraca e vulnerável do que aquilo que transpareço, doeu. Doeu de tal forma que umas lágrimas e nó na garganta se formaram.
Levamos a vida a apregoar que não nos importamos com a opinião dos outros e não é verdade. Não tenho sangue de barata... por muito segura que seja de mim própria, saber que dizem coisas menos boas de nós cai mal.
Percebo que não posso agradar a todos, mas exijo muito de mim própria a tentar dar-me bem com todos.
Por muito que diga que não, incomodam-me as pessoas que passam por mim e não me falam e já nem me lembro a razão, se alguma vez a houve.
Anseio demasiado pelo reconhecimento dos outros, gosto de ser o centro das atenções e ao reconhecer isso senti-me um tanto ou quanto narcisista. Percebi que ajudo tudo e todos, não por altruísmo puro, mas porque espero um reconhecimento de alguma forma.
Percebi que tenho muitas inseguranças. Uma delas é o de falhar como mãe, como esposa. Comparo-me demasiado com as outras e invejo-as em muitos aspetos.
Tenho consciência de que todas elas têm defeitos, mas eu não os vejo. O que vejo é que elas são melhores naquilo que eu sou pior.
Esta fase de desencanto é a pior delas todas. Muitos processos de transformação e desenvolvimento pessoal, terminam por aqui. Mas eu não vou desistir agora. Hei-de chegar até ao fim.
Um bom dia para todos.
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